Do trabalho totalmente manual e artesanal feito de acordo com as técnicas dos antigos vidreiros do Egito e da Fenícia, passando pelo seu desenvolvimento durante o Império Romano, as técnicas de fabricação do vidro se espalharam pela Europa.
No entanto, a grande evolução da produção vidreira ocorreu séculos mais tarde com o advento da técnica do sopro. Isso possibilitou a criação de peças mais sofisticadas, especialmente as de vidro oco, como garrafas e frascos.
No século XV, com a criação da Compagnie des Glaces por Colbert, em 1665, a pedido do rei Luís XIV, com a finalidade de fabricar os espelhos do Palácio Real de Versalhes, a França entra para a história do vidro e se torna um importante pólo de desenvolvimento desse material.
Os séculos XVIII e XIX foram marcados pelo surgimento de pesquisas de processos produtivos mais eficientes. Mas o grande salto de qualidade se deu no século XX, quando a manufatura vidreira dá lugar a indústria, que foi beneficiada com a descoberta de técnicas que permitiram o desenvolvimento de produtos mais leves e resistentes.
Já em 1903, Michael J. Owens, o fundador de O-I - Owens Illinois revolucionou a indústria com a invenção da máquina de fabricar garrafas. Este foi sem dúvida um dos mais importantes desenvolvimentos na indústria vidreira. A máquina Owens levou a constituição da empresa Owens Bottle - Machine Company no mesmo ano e lançou as bases para futuros avanços tecnológicos.
No final da década de 50, outra grande mudança no processo produtivo foi a introdução pela Pilkington (1826), uma das indústrias mais antigas e tradicionais no setor, do sistema “float” para a produção de vidro plano, tecnologia que colocou a indústria em novos patamares de qualidade e desempenho técnico.
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